quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Arte de Fazer Circo

       O circo é uma arte milenar, que vai desde comedor de fogo passando por domador, acrobata, equilibrista, mágico á palhaço, porém conseguir reconhecimento de que o artista de circo é um profissional como qualquer outro não é tarefa fácil.

       O DRT é um registro para quem quer se profissionalizar em alguma categoria circense e é fornecido pelo Sindicato dos Artistas (Sated). Segundo o fundador da Spasso Escola Popular de Circo, de Belo Horizonte, Rogério Sette Câmara, o Sated é para os artistas autônomos, pois nele você pode conseguir a carteira profissional.
       De 2006 para 2007 as escolas de circo fizeram uma reunião e conseguiram que o Ministério da Educação reconhecesse alguma atividade circense, então foi criado um catalogo com novos cursos profissionalizantes oferecidos pelo Mec. “Nós conseguimos incluir o curso técnico em arte circense, e também a categoria de instrutor de técnica circense. Não existe a categoria de professor por que não tem nenhuma escola reconhecida pelo MEC ainda no Brasil.” Fala Rogério.
       A Companhia Teatral Pé de Pano é um grupo independente da cidade de Matozinhos, região metropolitana de Belo horizonte. Com 12 anos de existência a companhia trabalha com peças teatrais, empresariais e escolares, eventos no geral. E como diferencial em seu trabalho, usam a arte circense em suas apresentações.
       No caso da companhia, que introduziu a arte circense no teatro e está focada numa cidade do interior mineiro, Ita Ferreira disse que como grupo independente o maior desafio para se manter no mercado é encontrar pessoas serias que querem realmente fazer um trabalho bom e também o cliente que não quer pagar o valor merecido pela arte.
      “Nos trabalhamos a muito tempo nesse segmento e é incrível como algumas pessoas acham que a nossa arte tem de ser de graça, esquecem que muitas pessoas tiram o sustento disso.” disse Ita.

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