Muito preconceito relativo à falta de informação, gira em torno de como pegar AIDS, o que demonstra ser mais que uma doença, mas um grande problema social.
Em entrevista postada no youtube o coordenador estadual de Pernambuco, das doenças sexualmente transmissíveis, François Figueiroa, disse que existe três maneiras de se pegar AIDS. De mãe para filho, uma mulher portadora do vírus tem chance de 25 a 30% de transmitir para a criança e pode ser evitado fazendo o pré-natal, exames, tomando medicamentos e não amamentando, o risco pode cair em até zero. Outra maneira é entrar em contato com sangue infectado, que pode acorrer em uma transfusão de sangue, compartilhando qualquer instrumento que fure ou corte como agulhas tanto de piercing e tatuagem ou de injeção. Segundo François nada desse tipo pode ser compartilhado, por que pode levar o vírus para o corpo.
O sexo desprotegido é o fator mais comum de transmissão, François informa que o líquido sexual da vagina de uma portadora de HIV, contém o vírus, o homem portador tem em seu esperma. Se o liquido de um entra em contato com a mucosa (que é a parte vermelha e úmida do corpo) do outro, seja da boca, do olho, da vagina ou do reto, pode haver transmissão.
François alerta também que, sentar na mesma cadeira, beber água no mesmo copo, abraçar, beijar (a saliva não contém vírus), nada disso transmite HIV.
O vírus Human Immunodeficiency Vírus (HIV), no português Vírus da Imunodeficiência Humana, age no corpo destruindo os linfócitos T, as principais células de defesa diante de uma infecção. Destruídos, o sistema imunológico então começa a falhar na defesa do corpo, o que permite a entrada de várias infecções, que muitas vezes no corpo de uma pessoa não infectada, não representaria problema.
A medicina não encontrou cura para a AIDS, o que existe são medicamentos chamados de coquetel, que fazem o controle do vírus na pessoa.
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